quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

3 GRANDES ARQUITETOS VIVOS

Frank Gehry (nascido em 28/02/1929)


Gehry é, sem sombras de dúvida, um dos arquitetos mais importantes da atualidade. Suas obras são inconfundíveis e acrescentam uma estética inovadora na cena da arquitetura mundial. Ganhador do Pritzker Prize, que é tido como o Nobel da arquitetura, sua importância encontra-se na reflexão sobre a pós-modernidade. Também,  está na relação das suas obras com as tecnologias atuais, numa simbiose entre a beleza e a tecnologia, onde elas só poderiam existir por meio de avançados recursos tecnológicos e de cálculos precisos. Gehry confronta as regras e 'verdades absolutas' da arquitetura com suas criações exóticas, caóticas, orgânicas, narrativas, que desafiam as leis da física.


Nomeado pela Vanity Fair como “o mais importante arquiteto de nossa era”, sua capacidade de criar espaços que manipulam formas e superfícies é um de seus feitos mais notáveis, com utilizações únicas de materiais que desafiam toda a lógica do funcionamento integrado.
Dentre seus projetos, os mais notáveis ​​incluem: The Walt Disney Concert Hall em Los Angeles, o Museu Guggenheim em Bilbao, Der Neue Zollhof em Düsseldorf e o Marqués de Riscal Hotel Vineyard em Elciego.

   O Edifício Dr. Chau Chak é a primeira obra de Gehry na Austrália.


Renzo Piano

Italiano, Renzo licenciou-se em 1964 na Escola de Arquitetura do Instituto Politécnico de Milão. Vencedor do Prêmio Pritzker, vem de uma tradição familiar que levava a crer que ele seria mais um construtor. No entanto, Renzo optou por estudar arquitetura.
Piano implementa um confronto estreito com a história, com as suas estratificações sedimentadas nos tecidos urbanos e, ao mesmo tempo, antecipa, com soluções sempre mutáveis, longe dos rótulos pré-constituídos e dos modismos, as inovações que fomentam pesquisas no campo da construção. 

Seus primeiros trabalhos estão estreitamente relacionados às figuras emergentes do panorama internacional em voga no final dos anos 1970: as cidades móveis e as máquinas arquitetônicas do grupo inglês Archigram, as cpuoulas de aço de Buckminster Fuller (1895-1983), as membranas de Frei Otto (1925), a pesquisa e a atenção ao detalhe construtivo dos mestres Marco Zanuso (1916-2001) e Franco Albini (1905-77) que instruíram o aprendiz genovês. 

Na foto, o  Shard London Bridge, arranha-céu em forma de pirâmide, inaugurado em 5 de julho de 2012, em Southwark, Londres.



Zana Hadid 

Zana é uma arquiteta identificada com a corrente desconstrutivista da arquitetura.
Grande parte da obra de Zaha Hadid é conceitual, destacando-se: o Vitra Fire Station , Alemanha; o Centro Rosenthal de Arte Contemporânea (1998),  EUA; o Terminal Hoenheim-North & estacionamento (2001),  França; e o Bergisel Ski Jump (2002), Innsbruck, Áustria.


A arquitetura feminina não poderia estar melhor representada. Zaha Hadid, que nasceu em Bagdá, é uma arquiteta baseada em Londres que fascina pela ousadia das formas de seus projetos, considerados intrigantes, pela audácia, por viver à frente do seu tempo.  

Foi a única mulher a receber
, pelo conjunto de sua obra, o prêmio máximo da arquitetura – o Pritzker, o que a coloca ao lado de mestres como Frank Gehry, Renzo Piano e Oscar Niemeyer.

As dobras que se dissolvem no solo definem o Instituto Cultural Heydar Aliyev Center, projeto da arquiteta em Baku, no Azerbaijão.

2 comentários:

  1. Pena você não gostar de Siza Vieira. Não conhecia Zana Hadid, vou procurar saber mais sobre o seu trabalho. Abraço

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  2. Pena você não gostar de Siza Vieira. Não conhecia Zana Hadid, vou procurar saber mais sobre o seu trabalho. Abraço

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